quarta-feira, 12 de março de 2014

O Machado

       Estava eu, em uma loja de construção quando o vi, certamente havia sido amor à primeira mista e certamente meu pai teria que parar naquele corredor, afinal eu era uma criança de cinco anos extremamente encantadora. Num movimento ninja pedi para que meu pai me tirasse do carrinho de supermercado no qual eu estava.
       Perguntei ao meu pai o que ele queria da loja e em seguida disse:
       - Papai, posso pegar o cano de Pvc para você?
       - Vai lá, se você se perder vá até o caixa e pede pra me chamarem, tá?
       -Tá.
       Fui com os passos de um bebê tão curtos e tão rápidos que eu mais parecia o brinquedo assassino. Corri, e não corri pouco viu? Tive que rodar aquela maldita loja inteira para achar o bastardo do cano de Pvc, mas valeu a pena porque quando voltei ao corredor no qual meu pai estava, peguei aquele belo machado de cortar lenha que, se meu pai comprasse eu me acharia muito na escola para meus... Ops! Meu amigo, porque em nossa classe, contando comigo só existiam dois garotos, então, eu me acharia ao extremo para ele:
      - Ô paaaaaaaai, agente pode comprar o machaaaaado? Por favorziiiiinho?
      - Ok.
       E assim que passamos pelo esnobe sugador de dinheiro denominado por caixa se iniciou uma bela e longa história de amor     

3 comentários:

  1. Theo,
    seu blog está ótimo mas please please mude a cor da sua fonte, está muito clara e fica muito ruim de ler.
    Sobre a crônica:
    Bem legal o uso da ironia, você realmente trabalha bem com ela, e é bem bom porque a primeira "vítima" da sua ironia é você mesmo, isso dá um excelente efeito.
    Reveja a pontuação da frase inicial, o sujeito está separado do verbo por vírgulas, veja lá como resolver isso.
    A crônica está ótima até a parte do machado, que precisa ser melhor explicada. você estava correndo pelo corredor,para encontrar seu papai, o tubo de PVC ( tudo em maiúsculas) na mão e aí... narre em câmera lenta todo o processo, os seus pensamentos, explique mais, colabore mais com os leitores e leitoras. E algo é denominado X, não denominado POR X. Fora isso, a frase final tá ótima.
    Luana

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